
O TAMAR — Tnuat Magshimim Reformim — é um movimento que proporciona a continuação ativa da vida dos jovens adultos após a Tnuá Noar (ou até mesmo aqueles que não fizeram parte de nenhum movimento juvenil, mas querem estar integrados) dentro das comunidades. O nome TAMAR, que em hebraico significa “palmeira-das-tâmaras”, carrega consigo uma simbologia profunda. A tamareira, por exemplo, pode levar até 70 anos para frutificar, e dela surge o mel mencionado na Torá. Esse processo de amadurecimento lento e cuidadoso reflete o próprio crescimento do movimento: uma jornada que começa na juventude adulta e vai se transformando, assim como a árvore, até alcançar sua plena maturidade.
O movimento TAMAR é formado por jovens adultos de 18 a 35 anos de idade (em comunidades menores como a de Brasília, de 18 a 40 anos) que já possuem experiências e bagagem, mas que ainda buscam mais conhecimento, habilidades e uma compreensão mais profunda de seu papel como líderes nas comunidades judaicas. Atua em diversos países como Países Baixos, Dinamarca, Alemanha, Áustria, Bélgica, França, Hungria, Itália, Bielorrússia, Austrália, Nova Zelândia, África do Sul, Guatemala, Argentina, Costa Rica e Brasil. É um espaço para aqueles que querem crescer, aprender e se envolver ativamente na construção de um futuro melhor para todos. E é claro, também serve como um espaço de integração, confraternização e diversão entre os jovens adultos da comunidade.
Em resposta à crescente demanda dos jovens por um aprofundamento no judaísmo plural e inclusivo, o movimento iniciou um projeto piloto de cursos de curta duração, com o objetivo de fortalecer o conhecimento e as ferramentas desses jovens enquanto líderes comunitários. O primeiro encontro contou com a participação do Presidente e Rabino do Movimento, Sergio Bergman, que trouxe uma reflexão sobre o conceito de comunidade. Jovens de diferentes países da América Latina, como Guatemala, Argentina e Brasil, participaram desse momento de aprendizado, destacando a importância de comunidades dinâmicas, renovadas constantemente pelo estudo profundo, coerente e com uma participação ativa da juventude.
Esse movimento, com sua proposta de judaísmo liberal, plural e inclusivo, segue crescendo e se expandindo para novos horizontes, promovendo o aprendizado, a troca de ideias e a construção de uma comunidade judaica cada vez mais forte, unida e comprometida com os valores de renovação e transformação.
